Poesia e Sapato
Quem dera...
Fosse Laranjeiras assim Rainha
do Cotinguiba quão beijo de moça
virgem não há mais o Sapateiro
nem laranjas mas a poesia ainda existe!
Laranjeiras encantadora fértiLaranjeiras
de canaviais acinzentada por onde anda
teu POVO bendito em versos de amor
no cântico do Sapateiro?
Ah! Laranjeiras de vidas doces amargas
Laranjeiras Berço Imaterial Patrimônio
da Cultura Popular Reisados Cacumbis
Lambe-sujo Chegança Congada São Gonçalo
Caboclinhos Santos Reis!...que resistente beleza!
Laranjeiras das gentes vivas cidadãs com justiça
social IDH elevado e pão repartido igualitariamente
entre todos verdadeiramente emancipada como
sonhou João Sapateiro nas asas da imaginação...
ou Laranjeiras moribunda antiPOVO
de vastos canaviais concreto armado fertilizantes
desertificada e pobreza escorchante?
Laranjeiras, minha Laranjeiras..., como
anda nossa gente, as crianças, os adultos
jovens adolescentes e os seus remanescentes
que perspectivas futurísticas há?
Mas... e a Educação das gentes, como vai?
e os seus Trabalhadores Servidores
Públicos Professoras Professores
estão condignidade de PISO já conquistado
negociado democraticamente aprovado
respeitado e Gestão Democrática, já?
Laranjeiras, Laranjeiras, atentai bem:
a libertação é cara mas é um bem precioso
necessário que passa pelas mãos do POVO!
Laranjeiras agora é UFS e a UFS...
Laranjeiras...viva para sempre viva
cravada em nossos corações ações
a saga libertária de Zumbi Mulungu...
(Prof. José, setembro/2009)
terça-feira, 6 de outubro de 2009
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