terça-feira, 6 de outubro de 2009

Poesia e Sapato

Quem dera...

Fosse Laranjeiras assim Rainha

do Cotinguiba quão beijo de moça

virgem não há mais o Sapateiro

nem laranjas mas a poesia ainda existe!

Laranjeiras encantadora fértiLaranjeiras

de canaviais acinzentada por onde anda

teu POVO bendito em versos de amor

no cântico do Sapateiro?

Ah! Laranjeiras de vidas doces amargas

Laranjeiras Berço Imaterial Patrimônio

da Cultura Popular Reisados Cacumbis

Lambe-sujo Chegança Congada São Gonçalo

Caboclinhos Santos Reis!...que resistente beleza!

Laranjeiras das gentes vivas cidadãs com justiça

social IDH elevado e pão repartido igualitariamente

entre todos verdadeiramente emancipada como

sonhou João Sapateiro nas asas da imaginação...

ou Laranjeiras moribunda antiPOVO

de vastos canaviais concreto armado fertilizantes

desertificada e pobreza escorchante?

Laranjeiras, minha Laranjeiras..., como

anda nossa gente, as crianças, os adultos

jovens adolescentes e os seus remanescentes

que perspectivas futurísticas há?

Mas... e a Educação das gentes, como vai?

e os seus Trabalhadores Servidores

Públicos Professoras Professores

estão condignidade de PISO já conquistado

negociado democraticamente aprovado

respeitado e Gestão Democrática, já?

Laranjeiras, Laranjeiras, atentai bem:

a libertação é cara mas é um bem precioso

necessário que passa pelas mãos do POVO!

Laranjeiras agora é UFS e a UFS...

Laranjeiras...viva para sempre viva

cravada em nossos corações ações

a saga libertária de Zumbi Mulungu...

(Prof. José, setembro/2009)

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